Grama sintética de estádio do Palmeiras no Mundial de Clubes é odiada nos EUA e foi trocada Estadão Conteúdo 14.06.25 16h33 Independentemente do futebol que apresentarem Palmeiras, Fluminense e as outras equipes que jogarem no Metlife Stadium já é uma atração à parte durante o Mundial de Clubes nos Estados Unidos. O time alviverde estreia na competição justamente nessa moderna arena, neste domingo, contra o Porto. A imponente construção arredondada e gigantesca é atração obrigatória para quem a pela rodovia periférica que cruza a tranquila East Rutherford, cidade de pouco mais de 8 mil habitantes situada no estado de Nova Jersey. À noite, a iluminação dá um charme especial para o estádio que é um dos orgulhos da região. Palco da primeira partida do Palmeiras no Mundial, o estádio foi adaptado para a competição. Antes de receber os primeiros jogos, ganhou um novo piso, de grama natural, substituindo o antigo campo sintético. A troca atende a uma exigência da Fifa, que organiza suas competições com jogos apenas em estádios com gramados naturais. A arena estava em obras desde fevereiro. Como é usada habitualmente para partidas de futebol americano, as dimensões, antes reduzidas, tiveram de ser ampliadas, adaptando o estádio ao tamanho oficial de um jogo de futebol. Conforme o regulamento do Mundial de Clubes, o campo de jogo oficial tem de medir 105m de comprimento por 68m de largura. A Associação de Jogadores da NFL (NFLPA) disse que o novo gramado "parece bom", em comentário no X, antigo Twitter. A organização defende "gramados seguros" em partidas da NFL e a fala faz menção às muitas lesões sofridas pelos atletas nos últimos anos, supostamente provocadas pela má qualidade do piso sintético. Nos últimos cinco anos, 18 jogadores da liga tiveram lesões de ligamento do joelho atuando no estádio. Um levantamento da NBC feito entre 2017 e 2022 mostrou que o Metlife Stadium teve uma média de 4,7 lesões por jogo, a quinta mais alta entre os estádios que usam grama artificial. Segundo estudo da NFLPA e da NFL, o número de casos de contusões graves de jogadores de futebol americano nos últimos anos em arenas com piso artificial é superior ao da grama natural. Garrett Wilson, do New York Jets, chegou a chamar o gramado de "lixo" em 2023, quando sofreu uma lesão no estádio em duelo com os Eagles. As reclamações ganharam mais força quando o quarterback Aaron Rodgers, dos Jets, sofreu ruptura total do tendão de Aquiles no gramado artificial do Metlife. O caso fez o diretor executivo da Associação de Jogadores da NFL, Lloyd Howell, pedir à liga que instalasse gramas naturais em todos os estádios. METLIFE JÁ FOI SEDE DO SUPER BOWL E SERÁ PALCO DA FINAL DO MUNDIAL O Metlife Stadium foi erguido em 2010 ao custo de US$ 1,6 bilhão para substituir o antigo Giants Stadium, que era vizinho e foi demolido em seguida. Chama-se assim desde que a Metlife, companhia de seguros em Nova York, comprou os naming rights da arena. Com 82.500 lugares, o MetLife foi sede em 2014 do Super Bowl, o maior evento esportivo dos Estados Unidos e o de maior audiência no mundo, com mais de 100 milhões de espectadores. Também foi palco da final da Copa América Centenário de 2016, ano em que o Chile derrotou a Argentina de Lionel Messi nos pênaltis, além de ter sido lá o local escolhido para apresentações de fenômenos da música, como Beyoncé, U2 e Rihanna. É o único estádio que abriga dois times da NFL: os rivais New York Jets e New York Giants. Por isso, suas cores são neutras e os assentos, por exemplo, têm tons cinza. Os números são grandiosos. São mais 2.100 televisores de alta definição e quatro telões de 36 metros de comprimento. No Mundial, será palco da estreia do Palmeiras contra o Porto e do duelo seguinte do time paulista diante do Al Ahly, do Egito. Também vai jogar lá o Fluminense nos duelos com Borussia Dortmund, da Alemanha, e Ulsan HD, da Coreia do Sul. Ao todo, o Metlife receberá nove partidas, incluindo as duas semifinais e a grande final, marcada para o dia 13 de julho. Casa das mais consagradas do futebol americano, o MetLife Stadium se tonou palco das principais celebrações do "soccer" em 2025 e assim também será em 2026. A arena foi escolhida para sediar a final da Copa do Mundo de 2026, além de outras duas eliminatórias e cinco partidas da fase de grupos. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave futebol Mundial de Clubes grama sintética Palmeiras COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Esportes . Desculpe pela interrupção. 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